Atividades

Como opera a esfera da influência digital?

Influência nas Mídias Sociais: Perspectivas do Consumo, Política e Saúde

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Programa

O curso pretende gerar discussões sobre a debatida ideia de "influência" nas plataformas contemporâneas de mídias sociais e seus impactos em três áreas: consumo & mercado; política e eleições; saúde & epidemiologia.

A importância do tema se dá em função da crescente explosão de atores e actantes com potencial de influência na circulação de comunicação, informações e sentidos através da plataformas de mídias sociais, com impactos já sentidos e documentados em fenômenos tão diversos quanto a disrupção do mercado da comunicação e publicidade; movimentos ativistas, reacionários e progressistas; e também tanto na construção de apoio social coletivo sobre saúde quanto na divulgação de notícias falsas e anticientificismo, como o movimento mundial anti-vacina.

28/08 - Influência na Comunicação Mercadológica



  • Estudos de Plataforma e Metrificação da Influência em Ferramentas


A primeira seção do curso se debruçará sobre a configuração dos atuais ecossistemas da comunicação digital, sobretudo em torno de conglomerados de plataformas como Facebook e Google. Através da perspectiva dos Estudos de Plataforma, realizará resgate crítico de como as affordances do ecossistema digital engendraram a cultura da metrificação do cotidiano e autogestão de indicadores de relevância.
Com Tarcízio Silva.




  • Panorama das Práticas de Influência e o Trabalho do “Influenciador”


As práticas do mercado de influência nas mídias sociais do ponto de vista da comunicação organizacional serão apresentadas, dando atenção ao histórico de referências já presentes no imaginário coletivo das audiências digitais. Reunindo paralelos com práticas anteriores da cultura dos influenciadores, o curso trará também um foco na emergência dos chamados influenciadores mirins.
Com Wesley Pinheiro.


29/08 - Influência e Saúde - Vozes Emergentes e Dissonantes
 
A mediação da imprensa sempre foi importante para o setor saúde, com influência na formação da agenda, na implementação e na avaliação de políticas públicas na saúde. A ascensão das mídias sociais permitiu a disseminação dos focos de informação e emergência de novas associações e modelos. A relação médico-paciente sofre tensão com o empoderamento de pacientes que desejam interferir no diagnóstico e no tratamento de saúde. Pacientes estão articulados em grupos que possibilitam a conexão de milhões de pessoas. Essas redes buscam atuar diretamente nas políticas públicas e até mesmo no financiamento de pesquisas endereçadas a descobertas de novas tecnologias. Essa associação serve também de anteparo social e psicológico para troca de informações e experiências, apoio mútuo entre os seus membros, além de orientação para produtos e serviços de saúde. Em sentido oposto à proposta colaborativa de promoção à atividades em saúde, há existência de grupos que promovem comportamentos abusivos. Perpassam os transtornos alimentares, as doenças mentais e consumo de álcool, drogas psicoativas e outras formas de automedicação.

O monitoramento e análise das mídias sociais passaram, ainda, a ocupar papel importante para a vigilância epidemiológica e sanitária como predição para identificação antecipada de surtos e epidemias, inclusive com aplicações pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e na tentativa de controle de uso excessivo de medicamentos e/ou efeitos adversos. Trabalhar a mídia social para profissionais, gestores e especialistas em saúde é de fundamental importância para a compreensão das disputas e complexidades das novas formas de interação da sociedade contemporânea e como isso interfere no modelo de promoção à saúde, principalmente quando emergem grupos e redes das mídias sociais na atuação para as campanhas antivacinas.
Com Antonio Brotas.


30/08 - Influência, Democracia e Eleições



  •  Influência, Democracia e Busca de Informação Eleitoral.


Esta palestra debaterá a ideia de “influência” nas plataformas contemporâneas de mídias sociais a partir do foco no ativismo político. Como lideranças de movimentos sociais e candidatos a eleições têm aproveitado o potencial que as mídias sociais oferecem? Por um lado, as mídias sociais oferecem maior visibilidade e a oportunidade de interagir com uma audiência que dificilmente seria alcançada de outra maneira; por outro lado, essas plataformas exigem cada vez mais profissionalismo  e recursos. A partir de resultados de pesquisas realizadas no Chile e no Brasil, serão apresentados exemplos de melhores práticas, assim como de estratégias digitais que não tiveram sucesso. Também serão analisados os dados sobre usos de mídias sociais no Brasil e os possíveis impactos eleitorais das chamadas "fake news”.
Com Marisa von Bulow.



  •  Mercado da Influência na Comunicação Política e Eleições


O ambiente digital tem se tornado cada vez mais espaço de disputa de fala quanto à comunicação política. Seja pela ampliação de conectividade do cidadão brasileiro ou pela relevância que os estrategistas de comunicação institucional têm dado ao digital, redes sociais tem se transformado na forma mais direta de diálogo  entre os diversos atores políticos e a sociedade brasileira. No entanto, eventos recentes tem limitado cada vez mais o controle do fluxo comunicacional, assim como a compreensão de comportamento dos usuários. O debate discute limitações de trabalho e perspectivas para o trabalho em mercado de redes sociais como plataforma de comunicação política e eleitoral.
Com Jaqueline Buckstegge.

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.


Se você necessita de recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, audiodescrição, entre outros, solicite por e-mail ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.

centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600

(Foto: Acervo Pessoal)

Palestrantes

Antônio Brotas

Antônio Brotas

Doutor Multidisciplinar em Cultura e Sociedade UFBA, mestrado em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA. Atualmente é tecnologista em saúde pública do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz (CPqGM).
(Foto: Acervo Pessoal)

Jaqueline Buckstegge

Jaqueline Buckstegge

Pesquisadora do IBPAD, com foco em inteligência em mídias sociais e digital analytics. Tem MBA em Marketing pela FGV e é mestre em Ciência Política (PPGCP/UFPR). Bacharel em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB).
(Foto: Acervo Pessoal)

Marisa von Bulow

Marisa von Bulow

Profa. associada do Instituto de Ciência Política da UnB e coordenadora do Grupo de Pesquisa Resocie - Repensando as Relações entre Estado e Sociedade. Possui o doutorado em ciência política pela Johns Hopkins University.
(Foto: Acervo Pessoal)

Wesley Pinheiro

Wesley Pinheiro

Prof. e Pesquisador no campo do comportamento de consumo e gestão de marcas em ambiências digitais e interativas. Graduado em Marketing e Matemática. Doutorando e Mestre em Administração. Atualmente leciona na Faculdade Paulus de Comunicação.
(Foto: Acervo Pessoal)

Data

28/08/2018 a 30/08/2018

Dias e Horários

Terça a Quinta, 10h às 13h.

As inscrições podem ser feitas a partir de 26 de Julho, às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar
Bela Vista - São Paulo.

Valores

R$ 18,00 - credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 30,00 - pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 60,00 - inteira

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