Intelectuais, política e literatura na América Latina
Voltar para o inícioPrograma
Tradução em Libras disponível. Faça sua solicitação no ato da inscrição, com no mínimo dois dias de antecedência da atividade.
Na América Latina, nos anos 1960, socialismo e revolução foram fortes componentes do discurso intelectual e geraram grandes debates políticos que se estenderam pelas décadas de 1970 e 1980.
A experiência revolucionária cubana teve grande importância na politização e ação intelectual de Julio Cortázar, Mario Vargas Llosa e Gabriel García Márquez, que viveram intensamente o engajamento intelectual ao tomar posições nos combates políticos dessa época. Participaram significativamente das discussões em torno da Revolução Cubana e da Revolução Sandinista, produzindo discursos de grande repercussão, que circularam em artigos, crônicas, romances, cartas abertas e manifestos.
O objetivo da palestra é abordar a participação dos três escritores no debate sobre revolução, socialismo, o papel do intelectual e a função político-social da literatura durante as décadas de 1960 e 1970.
Além disso, será destacada a formação de uma rede intelectual latino-americana de esquerda em torno de Cuba e seu impacto no campo literário, e como o "caso Padilla", entre outros acontecimentos, provocou a ruptura de muitos intelectuais com o regime revolucionário cubano e com as esquerdas.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
Data
30/09/2016 a 30/09/2016
Dias e Horários
Sexta, 19h às 21h
As inscrições podem ser feitas a partir de 25 de Agosto, às 14h, pelo site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.