Mulher, mídia tradicional e mídia livre
Voltar para o inícioPrograma
Em comerciais de cerveja, cartões de crédito, produtos de limpeza proliferam representações marcadas por concepções arcaicas e equivocadas acerca das mulheres. No que diz respeito às mulheres negras e indígenas, predominam a invisibilidade, o racismo ou a sexualização exagerada. A “ditadura da beleza”, estimulada pelos anunciantes dos veículos de comunicação, tem trabalhado na construção de certos padrões de mulher em detrimento de outros. O mercado aponta para determinados estereótipos baseados em um modelo eurocêntrico, em sua maioria. Os comerciais, as novelas e as propagandas, geralmente, evidenciam a mulher branca, magra, heteronormativa com cabelos lisos e loiros. Grupos e associações feministas têm se apropriado da mídia livre para discutir essa “padronização” da mulher e propor novos olhares que valorizem as mulheres em sua diversidade.
*Esta palestra integra o ciclo de debates ¨Mulheres e Cultura¨, composto por encontros independentes que acontece em maio.
[Foto: Pixabay]
Palestrantes
Sueli Carneiro
Doutora em Educação (USP). Presidente do Geledés – Instituto da Mulher Negra.
Iara Beleli
Data
20/05/2014 a 20/05/2014
Dias e Horários
Terça, 14h às 17h.