Não há revolução sem canções

Programa

Tradução em Libras disponível. Faça sua solicitação no ato da inscrição, com no mínimo dois dias de antecedência da atividade.

Como a música popular pode participar politicamente, contribuindo para transformar a realidade?

Esta questão ocupou um lugar importante na América Latina dos anos 1960/70, quando muitos jovens motivados pelas utopias de esquerda se lançaram ao desafio de cantar à revolução.

No Chile, a aproximação entre música e política culminou no engajamento do movimento da Nova Canção no governo da Unidade Popular, cujo candidato Salvador Allende venceu as eleições presidenciais de 1970. Seu programa de governo se propunha a atingir o socialismo no país por vias democráticas, respeitando o sistema institucional.
Reivindicando protagonismo na transformação da ordem social vigente, os músicos ligados à Nova Canção Chilena se inspiraram no folclore latino-americano e acabaram por reinventá-lo.

Destacando o amplo universo de referências presentes nos discursos e discos desses artistas, a palestra se centra no cantor Víctor Jara e nos conjuntos Quilapayún e Inti-Illimani para examinar como eles procuraram "tomar a história em suas mãos" e, a partir daí, contribuíram para que o movimento se tornasse uma das manifestações culturais mais interessantes de uma época brutalmente interrompida pelo golpe militar de 1973.

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.

(Foto: Divulgação)