O cinema da Boca do Lixo: uma companhia teatral na Boca de hoje

Programa

Há catorze dos dezesseis anos de sua existência, a Cia de Teatro Pessoal do Faroeste se dedica a pesquisar a região da Luz, dando origem a mais de 15 espetáculos. Nos últimos quatro anos, tem se dedicado ao cinema produzido na Boca do Lixo, na Rua do Triunfo, onde possui hoje a sua sede. Desta fase foram gerados dois espetáculos: “Cine Camaleão, A Boca do Lixo”, sobre a produção cinematográfica na década de 1970, e “Homem Não Entra”, um estudo sobre a prostituição e o faroeste feijoada produzido por trinta anos na Boca do Lixo. Esta trajetória recupera a história de um dos endereços mais importantes do cinema brasileiro, e por ter o endereço na própria Rua do Triunfo, os espetáculos trazem de volta o público para a Boca do Lixo, ajudando a construir um sentimento de pertencimento na população. Serão utilizadas cenas dos documentários dos espetáculos “Cine Camaleão” e “Homem Não Entra”.

*Esta palestra  integra o ciclo de debates ¨O Cinema da Boca do Lixo¨, composto por encontros independentes que acontece em maio.



[Foto: Rodrigo Reis]

Palestrantes

Paulo Faria

Artista, diretor teatral e fundador da companhia Pessoal do Faroeste, que recebeu o Prêmio Shell na categoria Inovação pelo trabalho de ocupação e intervenção social e artística que contribui para transformação e revitalização urbana da região da Luz. (Foto: Acervo pessoal)