Produção cultural e economia criativa

Entender os mecanismos de formulação das políticas públicas na Região do Vale do Jequitinhonha (MG), sua relação com o desenvolvimento regional e, ainda, demonstrar a importância da produção artística na economia das famílias e da região são alguns dos objetivos deste curso. Paralelamente, abre debate sobre os temas “economia da cultura” e “economia criativa”, e o papel do Estado no incentivo à produção artística regional.

O Vale do Jequitinhonha está situado na região nordeste do estado de Minas Gerais, é formado pela união de 80 municípios e conhecido devido aos seus baixos indicadores sociais. Por outro lado, esse vale é detentor de exuberante beleza natural e de riqueza cultural.

No Vale do Jequitinhonha a arte popular se faz presente na ancestralidade, no arcaísmo e na permanência. Os materiais como a cerâmica, a madeira, o couro são extraídos das localidades e se transformam em esculturas, cestarias, adornos e vestuários. Há polos dessa produção nas cidades de Itinga, Araçuaí, Santana do Araçuaí/Ponto dos Volantes, Turmalina, Caraí, Itaobim, Taiobeiras, Padre Paraíso, Chapada do Norte e Minas Novas.

Essa região abriga, desde 1980, o “Festivale” – Festival da Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha, mantendo até hoje o slogan “Vale, vida, verso e viola”. A cada ano, o evento acontece em um município do Vale que simbolicamente é considerado a capital cultural da região; a cada edição amplia seu público sem perder de vista sua proposta principal: atuar política e culturalmente para transformar a realidade das cidades e do povo do Jequitinhonha.

As inscrições podem ser feitas a partir de 24 de janeiro, às 14h, pela Internet ou nas unidades do Sesc em São Paulo.

(Foto: Joaquim Celso Freire / Vale do Jequitinhonha)