Usos do livro no mundo luso-brasileiro sob as luzes
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O livro propõe-se a investigar os usos dos livros no mundo luso-brasileiro sob as Luzes, da ascensão de D. José I, em 1750, até a transferência da Corte, em 1808. Porém, quando necessário, recua aos inícios do século XVI e estende-se até 1822. À época, os livros eram fontes de ganhos para os que os comercializavam, mercadores em geral, livreiros especializados ou comerciantes de ocasião, e, aos seus possuidores e leitores, forneciam conhecimentos e informações. Nessa condição, os livros instruíam-nos e, em maior ou menor grau conforme seus gêneros, divertiam-nos (neste caso, particularmente os romances). Além disso, os livros operavam como ornamentos, servindo aos seus leitores e/ou possuidores também como signos de status. O Reformismo Ilustrado Português repercutiu nas práticas de leitura, contribuindo para que leitores pervertessem os objetivos que procuravam alcançar, usando os livros para o questionamento da ordem religiosa, para uma reflexão sobre a relação do homem com seus semelhantes, com a natureza e com Deus e, até mesmo, como são exemplos as leituras dos Inconfidentes Mineiros de 1788-89, para subverter a ordem política. Enfim, mercadorias, fontes de instrução e objetos de divertimento, os livros inscreviam-se em relações de saber, prazer e poder.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do inicio da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.
Palestrantes
Luiz Carlos Villalta
Doutor em História pela USP, com pós-doutorado pela Universidade de Lisboa e pela École des Hautes Études en Sciences Sociales. Professor do Departamento de História da UFMG.
Data
14/07/2015 a 14/07/2015
Dias e Horários
Terça, 19h30 às 21h30.
Local
Valores
Grátis
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