Vlado Presente: Quando a IA dá voz à memória
Vivemos tempos em que algoritmos moldam narrativas e a desinformação corrói a confiança nas instituições democráticas. Vladimir Herzog, torturado e morto pela ditadura militar, em 1975, tornou-se involuntária, mas definitivamente, símbolo da luta por uma imprensa livre e responsável.
Usar a inteligência artificial - IA para amplificar sua voz não é nostalgia, é uma pergunta urgente sobre como construir tecnologias que sirvam à verdade, não à manipulação.
Um painel de LED deu voz a um chatbot (programa que conversa por texto simulando ser uma pessoa real) treinado exclusivamente com reportagens, textos e depoimentos do jornalista.
O público e os debatedores fizeram perguntas diretamente ao sistema, que respondeu baseado num banco de dados construído com documentos baseados em sua história de vida e memória.
Não se tratou de espetáculo, mas de experimento.
Pode a IA servir como guardiã da memória histórica?
Com Fernando Morais e Mariana Castro.
Depois de Vlado: IA, ética e a construção da memória histórica
Mesa de debate sobre os desafios éticos, técnicas e possibilidades da IA na construção da memória coletiva, com foco nas questões de direitos humanos que marcaram a trajetória de Herzog.
Com Eugênio Bucci e Leonardo Foletto