(Foto: Divulgação / Engenho Teatral)
“Todos os envolvidos nos trabalhos que acontecem em uma sede de teatro estão em conversas contínuas para transformar o entorno e as políticas públicas, principalmente na área de cultura. São educadores, militantes culturais, artistas, jovens, idosos, lideranças comunitárias que promovem no cotidiano articulações nas redes sociais e comunitárias. As pessoas que participam dos trabalhos realizados em uma sede de um grupo de teatro podem afirmar que esse espaço é de vivência e aprendizado”.
Essa é uma das conclusões do artigo “Gestão de sedes de grupos de teatro: espaços de transformação”, escrito por Edson Martins Moraes, mestre em Artes Visuais pela UNESP e técnico de programação do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc em São Paulo. O trabalho foi apresentado durante o V Seminário Políticas Culturais, realizado entre 7 e 9 de maio de 2014, na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro.
Levando em consideração o fortalecimento de espaços coletivos fomentados pelo poder público, os projetos artísticos e a mobilização social que ocorrem nesses lugares, Edson destaca que os grupos de teatro em suas sedes inserem o bairro e o cidadão nas programações culturais e na atuação política da cidade.
O texto tem como base as experiências compartilhadas durante os cursos específicos de teatro no Centro de Pesquisa e Formação, no período de agosto de 2012 a dezembro de 2013. Edson acompanhou os grupos Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes, Grupo Clariô de Teatro, Trupe Olho da Rua, Cia São Jorge de Variedades, Brava Companhia, Companhia Estável de Teatro, Engenho Teatral, Coletivo Alma e o Teatro Ventoforte, todos do estado de São Paulo.
A publicação pode ser lida e baixada na íntegra em nossa biblioteca virtual.
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