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“O Estado deve abrir canais de participação”, afirma Alexandre Barbalho
Entrevista com o professor de Políticas Públicas e colaborador do Curso Sesc de Gestão Cultural.

“O Estado deve abrir canais de participação”, afirma Alexandre Barbalho

“Uma política pública democrática tem que lidar com a pluralidade de interesses e de disputas. A principal forma de o Estado responder a isso é abrir canais de participação dos mais variados grupos e sujeitos políticos de uma sociedade”. Foi o que nos disse Alexandre Barbalho, mestre em Sociologia e doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, logo após a sua aula sobre “Políticas Públicas”, na 1ª edição do Curso Sesc de Gestão Cultural.

Para ele, a política é igualitária, mas também tem que ser diferenciada. “É igualitária no sentido de pensar uma educação de qualidade e gratuita para todos. Essa é a base da igualdade. E a diferença, qual é?  Educação de qualidade e gratuita para todos, mas nós queremos também uma educação indígena e não que se reproduza nas nossas aldeias e comunidades o currículo que é reproduzido em São Paulo”, explica. É essa tensão entre igualdade de direitos e liberdade de exercer a diferença cultural que, segundo Barbalho, constitui a democracia.

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Durante a entrevista, ele fala ainda sobre as políticas afirmativas, como as cotas e os editais; a relação entre Estado, cultura e mercado; e o orçamento participativo na área cultural. Ficou curioso? Te convidamos a apertar o play e assistir a entrevista na íntegra!

(Foto: Sesc SP)